As Minhas Motos

 

Desde 1997, ingressei no mundo da motas, curiosamente nunca tinha tido uma, apesar de ter tido as minhas experiências com sachs e famel emprestadas e a famosa "borboleta"* do Laginha que bons momentos me proporcionaram. Mas nunca tive nada meu até adquirir a minha primeira mota.

 

YAMAHA V-MAX

 

A minha primeira mota, exagerado? talvez! Mas lembro-me quando a fui buscar a Setúbal a um individuo que mal conhecia, custou-me 1000cts na altura e tinha uns 100.000km, era de 3ª mão salvo erro,  acima de tudo agora era a minha mota! fiz uns míseros 15.000km nela pois não viajava muito, e foi nela que fiz a minha primeira concentração motard em Marbelha, na altura que era uma loucura mas 2 anos depois deixaram de fazer esta concentração tendo voltado lá depois só em passeio.

 

A V-MAX é um mito, mota dos "aceleras", mas rapidamente aprendi que não servia para curvar e travar, pois comparado com as motas que me acompanhavam, reparava que a minha condução tornava-se mais limitada que a dos outros, "sou um maçarico!!" pensava eu! mas constatáva que não conseguia fazer o que eles faziam, a rapidez de chegada às curvas assim como a saída, para não falar das travagens, a única coisa que sentia ter no meu lado era o perfil e a beleza bruta da V-MAX, adoro o novo modelo de 200cv, se fosse gente de dinheiro teria uma só para "brincar".

 

HONDA CBR600 F

 

 

A minha primeira Mota de "pista" o aumento da segurança, poder de travagem, segurança em curva foi vertíginoso em relação à V-MAX, pois mesmo sendo uma 600cc, era de facto uma mota com raça, fiz nela 18.000km, Uma ida a Marbelha, umas alterações como um escape Leo Vince assim como uns dynojets, atingia velocidades de 290km/h com uma pinta dos diabos.

 

Vendia-a quando numa das idas a Jerez de la Frontera, troquei com um amigo que tinha uma CBR900, e percebi que a 600 era uma mota pequena para mim, eu tenho 1,79m e de facto apanhava muito vento e estava "a mais" em relação à mota, foi com esta mota que fui pela primeira vez aos Pinguins em 2000. Troquei-a pela mota seguinte.

 

HONDA CBR1100XX SuperBlackBird

 

 

 Mas que bela mota, tenho muitas boas recordações desta bela máquina, rápida e segura, tive-a 7 meses e fiz 37.000km nela, fui com ela a Marbella em passeio, ao deserto de Almeria e aos pinguins.

 

Era pena o "abanar" que fazia em auto-estrada quando andávamos na ordem dos 240km/h para cima, o máximo que dei nela em conta-quilómetros foi 320 km/h, bela máquina!

Outra coisa menos boa é a sua míopia nocturna, dado o formato do farol em flecha, quando se curvava a sério à noite a luz que projectava em forma de retângulo rodava com a mota, deixando uma área "morta" que poderia comprometer a segurança do piloto.

 

Infelizmente quando ela tinha 37.000km a corrente mostrava sinais de folgada, pois apróximava-se a altura de a trocar assim como cremalheira etc... Arranco de casa para Quarteira onde se localizava a minha oficina, com o objectivo de esticar a corrente de forma a aguentar até aos 40.000km altura da revisão.

 

Ao passar as quatro estradas de Loulé, verifiquei a Brigada Fiscal numa operação stop, verifiquei quase como instito a minha velocidade que era de 70 km/h, não me deixando nada preocupado dado que estando numa estrada nacional o limite era de 90 km/h.

 

Quen vem do restaurante "O Forcado" um veículo pesado de mercadorias, carregado de bebidas simplesmente não parou no STOP, o mesmo ao fazer-se à estrada, só tive tempo de jogar as "unhas" ao travão, a mota derrapou de frente tendo caído, mative-me agarrado à mota enquanto esta ia de "rojo", o embate era inevitável pois tratava-se de um camião comprido e já estava no chão, larguei a mora esta foi embater no eixo traseiro do camião, eu passei a sua traseira sem me ter aleijado (felizmente).

 

Coração partido quando vejo a minha menina com a frente partida, e o quadro rachado.

 

Resumindo fui para ao Posto da GNR de Almancil fazer a despistagem de alcool, eu 0 mg/dl o senhor condutor do camião às 9:30h (hora do acidente), 2,85 mg/dl. vinha da noite só pode.

 

A seguradora deu perda total tendo recebido a respectiva indeminização.

 

Com o pouco dinheiro que tinha não dava para comprar outra XX, optei por outra mais barata e de outro segemento.

 

HONDA ST1100 Pan-European

 

 

Um espectáculo de mota, nunca pensei que este volume de mota pudesse curvar tão bem e travar pois esra esta uma versão com ABS/TCS, uma coisa brutal, uma verdadeira turística, entrei para o Clube PanEuropean de Portugal, mas só fui a um passeio.

 

Super Fiável, económica, confortável com um motor 4 cilindros em V que produz o seu barulho característico fácilmente detectável à distância!!

 

Fiz com ela 45.000km, fez o 3º L-a-L, deu uns passeios valentes algumas concentrações como Góis e Jerez, e só troquei porque indiscutivelmente conheci a minha próxima moto.

 

HONDA GL1500 GOLDWING

 

em elaboração....